terça-feira, 30 de julho de 2013

IDHM: Campos na faixa de municípios de alto de desenvolvimento


Campos saiu da faixa dos municípios de médio desenvolvimento para alto
Foto aérea Campos nova
Foto aérea Beira Valão

Campos saiu da faixa dos municípios de médio desenvolvimento para alto, chegando em muito alto no caso de longevidade, onde o índice era de 0,751 em 2000 e passou para 0,830 em 2010.  O IDHM geral de Campos, em 2010, foi de 0,716; em 2000, 0,618; e em 1991, 0,505. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, divulgado nesta segunda-feira (29), através de parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O IDHM é calculado com base em dados dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O município teve um incremento no seu IDHM de 41,78% nas últimas duas décadas, ficando acima da média de crescimento estadual, que foi de 32,81%.   Em 2000, o índice na Educação era de 0,474 e, em 2010, pulou para 0,619. 
 O gerente administrativo do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac), Robson Colla, informa que a expectativa é de que, na próxima avaliação, Campos apareça em posição ainda melhor. “O próximo IDHM, que levar em consideração todas as ações que estão sendo implementadas desde 2009, certamente, vai mostrar um crescimento muito maior que o atual, principalmente, em relação ao índice estadual. Isso nos permite entender que, em uma próxima rodada de amostra, o município terá índices ainda melhores”, diz Robson Colla.
Os índices apontam que a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação, com crescimento de 0,145, seguida por Longevidade e Renda.  A renda per capita média de Campos cresceu 83,62% nas duas últimas décadas, passando de R$ 371,75 em 1991 para R$ 490,87 em 2000 e R$ 682 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 32,04% no primeiro período e 39,06% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70, em reais de agosto de 2010) passou de 15,66% em 1991 para 6,47/5 em 2000 e para 3,67% em 2010. 


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