O Brasil é considerado o 5º país mais conectado do mundo, com mais de 94 milhões de internautas, segundo dados do Ibope Media de dezembro de 2012. De acordo com a Fecomércio-RJ/Ipsos, o percentual de brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para 48%, entre 2007 e 2011.
Estes dados têm grande reflexo na educação, afinal, são estes internautas que frequentam as salas de aula e carregam os conhecimentos adquiridos nestas mídias. Portanto, as escolas precisam se adaptar a esta nova realidade a fim de tornar os momentos em sala interessante para os alunos.
Um dos desafios hoje é fazer com que esta integração entre educação e tecnologia seja eficiente para o processo de ensino e aprendizagem, repensando o papel do professor em sala de aula. Mais do que apenas transmitir os conteúdos, este profissional precisa incentivar a busca pelo conhecimento e validar aquilo que os alunos trazem de fora.
Para a diretora da Escola Atuação e diretora de Ensino Fundamental do Sinepe/PR, Esther Cristina Pereira, “é muito importante que o professor esteja aberto a novas possibilidades com os alunos, pois eles passaram a intermediar o conhecimento, já que os estudantes conhecem e discutem diversos temas na internet e isso precisa ser explorado em sala de aula. Atualmente, a formação dos professores não vem apenas da dinâmica de sala de aula, eles precisam levar em consideração que os alunos trazem toda uma bagagem cultural e familiar”.
Esther explica ainda que, para atender às demandas destes estudantes digitais e tornar a sala de aula mais atrativa, a escola precisa saber utilizar os recursos tecnológicos à disposição, interagindo teoria e prática, e transformando aulas expositivas em fontes de informação.
IEME Comunicação (Mariana Nunes)
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