segunda-feira, 26 de maio de 2014

João Vicente leva denúncias contra Patrícia Cordeiro ao MP


Caberá à promotora Alessandra Honorato apurar se houve nepotismo e outras irregularidades


O ex-presidente da extinta Fundação Teatro Municipal Trianon (FTMT), João Vicente Gomes de Alvarenga, entrou com representação no Ministério Público, manifestando sua preocupação quanto a possíveis irregularidades praticadas pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) – que hoje incorpora o antigo FTMT - e por sua atual presidente, Patrícia Cordeiro.
Em documento entregue à promotora de Justiça Alessandra Honorato Neves Batista, João Vicente denuncia que, no período em que ocupou a direção do Trianon, firmou – obedecendo às ordens de sua superior hierárquica, Patrícia Cordeiro - contratos com bandas de música de estilos incompatíveis com a proposta cultural do teatro.  Tais contratações foram negociadas com cachês entre R$ 7 mil e R$ 14 mil – bem superiores aos praticados pelo Teatro Trianon.
“Havia uma impossibilidade de essas bandas terem seus contratos firmados pela FCJOL. Sua presidente, Patrícia Cordeiro, teria relações de parentesco com integrantes dessas bandas, de forma direta ou indireta, e também relações de favorecimento” diz a representação entregue à promotora Alessandra Honorato.
Continua o documento: “A Sra. Patrícia Cordeiro não poderia assinar contratos com bandas que possivelmente seu marido [Lucas Cebola] seria seu titular ou representante legal”, o que criaria a situação de que Cordeiro seria contratante e seu marido, Cebola, o contratado.
A representação denuncia ainda que Patrícia Cordeiro goza do privilégio de ser muito bem protegida pelo Gabinete da prefeita Rosinha Garotinho.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via entrou em contato por telefone e por e-mail com a assessoria de imprensa de Patrícia Cordeiro, A assessoria da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima informou - por e-mail - que Patrícia não foi notificada oficialmente da denúncia e esclareceu que ela "está disponível para prestar quaisquer esclarecimentos ao Ministério Público. Todos os atos administrativos e financeiros executados pela Fundação estão disponíveis no Portal da Transparência e no Diário Oficial do Município, conforme orienta o TCE".
fonte:jorn al terceira via

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