terça-feira, 24 de junho de 2014

Eleições: maior rejeição atinge Garotinho e César Maia

Garotinho denuncia manobra em que César Maia cai de paraquedas na disputa pelo Senado

Impressionantes os rumos que o jogo político toma no estado do Rio de Janeiro. Mesmo a liderança nas pesquisas não significa exatamente a certeza da vitória. Líder nas sondagens para a eleição da única vaga em jogo para o Senado, o ex-governador Sérgio Cabral desistiu da candidatura em troca de um acordo que fortaleça a candidatura de Luiz Fernando Pezão ao Governo do Estado. Em outras palavras, Cabral foi para o sacrifício em nome de seu partido, o PMDB, atraindo o DEM, o PSDB e o PPS para a campanha no Rio de Janeiro – e contra o PT no âmbito nacional.
Na mesma semana em que anunciou a retirada de sua candidatura, Cabral liderava (26%) a pesquisa de intenção de votos, com o deputado federal Romário (22%) em segundo lugar. Ainda devendo uma satisfação à população sobre o dinheiro destinado à construção de um milionário elefante branco que atende pelo nome de “Cidade da Música”, e rejeitado por 24% dos eleitores, César Maia cairá de paraquedas na vaga deixada por Cabral, numa disputa em que, certamente, Romário terá a melhor arrancada em direção ao gol – como sempre fez no futebol. Também candidato ao Governo do Estado, o deputado federal Anthony Garotinho classificou a estratégia de “uma manobra das elites”.
Como escrevemos nas primeiras linhas, a liderança nas pesquisas não significa exatamente a certeza da vitória. Mesmo liderando as pesquisas de intenção de voto para ocupar a cadeira no Palácio Guanabara, Garotinho (com 18%) poderá até mesmo ir para o segundo turno – se os números assim se mantiverem. Mas, vencer as eleições são outros quinhentos.
Nesta sopa de letrinhas de siglas partidárias em que se transformou a eleição fluminense, surge uma arisca dupla de ataque formada pelo candidato do PT ao Governo do Estado, Lindbergh Farias e pelo deputado Romário Faria que - apesar dos sobrenomes - busca um futuro eleitoral menos pretérito de se conjugar.
Sem alianças de relevância nacional e isolado politicamente, o deputado federal pelo PR ainda tem contra si a maior rejeição (32%) do eleitorado fluminense. Seu provável adversário no segundo turno, o senador Marcelo Crivella (PRB) é rejeitado por somente 13% dos eleitores. Num segundo turno este é um fato da maior relevância.
FONTE: TERCEIRA VIA

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