sábado, 14 de março de 2015

Terremoto político do Petrolão abala administração do Estado do Rio

Pezão Neco e peixoto 2










O envolvimento do governador Luiz Fernando Pezão no escândalo da Lava Jato com o desvio de R$ 30 milhões da Petrobras para campanha eleitoral, conforme a delação premiada do diretor da estatal Paulo Roberto Costa, investigada pela Justiça, está abalando a estrutura da administração fluminense.
Se o ritmo do início da administração do governador Pezão já era lento e caótico, pelas dívidas herdadas de seu padrinho político e antecessor Sérgio Cabral e em função da queda de arrecadação, a situação chega ao limite esta semana com a denúncia feita pela Justiça de que os dois políticos foram premiados com o desvio milionários de recursos da Petrobras, no esquema investigado pela Polícia Federal na operação Lava Jato.
A citação dos nomes de Cabral e Pezão e de colaboradores de seu governo no escândalo da Lava Jato acontece em meio a um cenário de desarrumação do governo do estado e de seus principais projetos em conjunto com o governo federal, como o Complexo Petroquímico Itaboraí, cujas obras estão paralisadas, gerando um caos na cidade, com milhares de pessoas vivendo nas ruas por falta de pagamento das indenizações dos trabalhadores dispensados.
O governador Pezão, que vai ser investigado no Superior Tribunal de Justiça por ter sido beneficiados com o desvio milionários de recursos da Petrobras, já tinha admitido que o Estado do Rio deve mais de R$ 700 milhões a prestadores de serviço, gerando insegurança nas principais universidades fluminenses, com a falta de verbas para pagamentos e remédios na saúde, atingindo a qualidade do atendimento à população.

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